sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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Em breve - Nova Coleção
Maria Antonieta - Rainha da Moda

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Um pouco da história de Maria Antonieta

Até na hora de ir para a guilhotina, a rainha da França, Maria Antonieta, escolheu cuidadosamente a roupa que iria usar, pensando no efeito que aquele traje causaria no povo. Com uma túnica branca e uma touca na cabeça, ela passou entre a população, que emudeceu: a mulher mantinha a dignidade, mesmo diante daqueles que a condenaram.
O episódio serve apenas para lembrar que as principais rainhas que existiram no mundo, entre elas Maria Antonieta, Elizabeth I (Inglaterra), Josefina (Suécia) e Catarina de Médici (França), souberam usar a moda também para marcar posição. “Maria Antonieta não podia se manifestar sobre política publicamente, mas o fazia por meio dos vestidos que usava”, explica a editora Rita Jobim, do livro Rainha da Moda: como Maria Antonieta se Vestiu para a Revolução, da Editora Zahar.
Casada com o delfim (príncipe herdeiro), Maria Antonieta teve de esperar um tempo para ver o casamento ser consumado efetivamente. O marido só queria saber de cavalgar. Por isso ela deixou o palácio para praticar a montaria, assim poderia conviver mais com o príncipe. Começou a cavalgar como os homens – com uma perna de cada lado em cima do cavalo – o que causou mais uma onda de boatos contra ela. “As pessoas acreditavam que o ato poderia prejudicar a fertilidade, o que colocaria em risco o seu principal papel, o de ser mãe. Ela, entretanto, não deu atenção às fofocas. Mais tarde, as mulheres começaram a imitar as roupas que ela usava para cavalgar: vestidos com menos volume e um colete de montaria masculino”, comenta Rita.
Logo após se tornar rainha, com a morte de Luís XIV e a nomeação de Luís XVI, Maria Antonieta muda radicalmente o modo de se vestir: é a sua principal fase de luxo, com vestidos exuberantes, com muito bordado e ouro. Ela revolucionou a moda dos penteados, lançando as grandes armações (de quase um metro de altura) que eram usadas na cabeça. As armações eram feitas com arames, gaze e farinha (para formar o gesso).
Chegavam ao ponto de serem ridículas, porque os arranjos da cabeça tinham formatos que variavam conforme a ocasião. Se nascia uma criança, por exemplo, as rainhas usavam penteados que lembravam um berço.
“Nas óperas, essa nova moda virou um problema, porque ninguém mais conseguia enxergar. Por isso foram criados camarotes especiais para essas mulheres”, afirma Rita.

Fonte: http://portal.rpc.com.br - Publicado em 13/12/2008 Pollianna Milan

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